Redação
A partir desta terça-feira (1º), a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que representa o maior custo adicional na conta de luz, entra em vigor em todo o Brasil. Autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a medida prevê um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Esse aumento deverá impactar as contas de energia elétrica com um acréscimo de até 4,4%, de acordo com estimativas da economista Basiliki Litvac, da MCM Consultores. Além disso, na inflação, o impacto total estimado é de 0,18 ponto percentual, que será refletido no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro. A Warren Investimentos também projeta um impacto de 0,17 ponto percentual na inflação oficial.
A mudança para a bandeira vermelha patamar 2, a primeira desde agosto de 2021, é motivada pela previsão de escassez de chuvas, clima seco e altas temperaturas, o que leva ao acionamento de usinas térmicas, elevando os custos de operação do sistema elétrico.
Em julho, a bandeira tarifária amarela foi acionada pela primeira vez desde abril de 2022, e em agosto, as condições mais favoráveis permitiram o retorno da bandeira verde, sem cobrança adicional. No entanto, em setembro, a bandeira vermelha patamar 1 foi ativada, sinalizando o aumento nos custos de geração de energia.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para repassar, de forma mais rápida e transparente, os custos de geração de energia elétrica aos consumidores. As bandeiras funcionam da seguinte forma:
Com a nova tarifa, especialistas recomendam estratégias simples para ajudar a reduzir o consumo de energia elétrica. A educadora financeira Aline Soaper sugere:
Essas medidas podem ajudar a amenizar o impacto financeiro nas contas de luz durante o período em que a bandeira tarifária vermelha patamar 2 estiver em vigor.
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